"Não retorno, jamais parto;
não tenho fim, nunca começo.
Vivo e morro enquanto vivo,
sobrevivo inevitável;
como infinito mistério: existo!
Só um sonho me reparte:
prevalecer,
ser o que nem sempre consigo.
Meus olhos são dois abismos,
eterno perigo de ser
o que é secreto,
o que é certo,
porém incabível.
("Impune" - do livro Desesperadamente Nua (1987))."
não tenho fim, nunca começo.
Vivo e morro enquanto vivo,
sobrevivo inevitável;
como infinito mistério: existo!
Só um sonho me reparte:
prevalecer,
ser o que nem sempre consigo.
Meus olhos são dois abismos,
eterno perigo de ser
o que é secreto,
o que é certo,
porém incabível.
("Impune" - do livro Desesperadamente Nua (1987))."
Aíla Sampaio
Nenhum comentário:
Postar um comentário