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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto Meu Amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como Amigo e como Amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
 
 Vinícius de Moraes

2 comentários:

  1. Lindo, lindo, lindo...

    Amo este poema!

    E sim, mudei bastante, tem acontecimentos e pessoas que nos ajudam a ir pra frente quando algo nos prende. Sair do passado é importante, deixar-se viver é importante.

    Um beijão e obrigada pelo carinho!

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    Respostas
    1. Eu também, belíssimo!

      É verdade, tens toda razão...

      Beijão.

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